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Eis uma história de purificações e misturas ali onde purificar e misturar são o nome do jogo: a farmácia científica. No caso, a de São Paulo, entre 1895 e 1917. Seus ritos de institucionalização, operando fronteiras e alianças entre médicos e farmacêuticos, o científico e o não científico, a saúde pública e o comércio, instruem a narrativa de Isabella Bonaventura. A autora ainda combina duas perspectivas – a dos estudos de gênero e a dos Science Studies – que afrontam os cânones normalmente mobilizados nas fontes históricas. Entram em cena mulheres e não humanos, cujas atuações foram tão presentes quanto sombreadas pela produção dominante do conhecimento. E assim o foram pelas arraigadas premissas de que, por um lado, ciência não tem gênero (o que levou à prevalência do gênero não marcado, o masculino), e, por outro, de que as coisas ou subordinam-se às pessoas ou vice-versa.
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